2 de mar. de 2012

UMA PARTIDA*.

Escolhi meu momento de ausência, não a forma de minha despedida. Meu dia acordou suave, com frescor da brisa da manhã depois de uma torrente ventania. Peguei carona nas asas daquele que voa eternamente, mas foi em harmonia natural que o vento me transportou. O vento me conduziu à transformação da vida; me levou a cruzar caminhos. Agora aprecio a vida, digamos, de um outro ponto de vista. O meu momento finalizou num entardecer avermelhado intenso, mas sereno. Minha despedida momentaneamente eterna se realizou. Que os dias saibam guardar com carinho as lembranças dos que me levam no coração. Em um dia primeiro do mês março de um ano de 2012.

*em homenagem a mãe de um amigo (JJ)