17 de mai. de 2007


O Amor.
(2007)

Tentar definir o Amor é uma tarefa proposta de solução indeterminada e atemporal. Inúmeras concepções sobre este sentimento buscam descrevê-lo sem, contudo, saber se o fizeram.
Um tema explorado, extrapolado, ilimitado. Permanente em literaturas, religiões, pinturas, canções, filosofias, filmes e ciências.
Embora isso, participando eu deste imenso universo, como não ousaria também tentar defini-lo?!
Concebo o Amor como um modo de ser característico da integração e diferenciação de um ser, que lhe permite ver, perceber, aceitar e encontrar um outro ser. O Amor é um sentimento que pressupõe auto-satisfação para poder doar-se aos outros num sentido de compartilhar.
O Amor implica num contato que permite apreciar as qualidades, conviver com limitações e aceitar o diferente.
O Amor não é uma relação com determinada pessoa, mas uma atitude, um sentimento que infere na relação de alguém com o mundo.
O Amor basicamente não é um sentimento por si só, mas que se mantém pela mutualidade de outros sentimentos e valores: respeito, confiança, carinho, amizade, companheirismo, compromisso.
E, por fim, permito-me dizer que a maturidade do amor, muitas vezes, traz ameaças a manutenção do mesmo. Embora devesse ser percebida e vivida como crescimento individual e compartilhado, pois no Amor acontece o paradoxo de dois seres serem um permanecendo dois.

9 de mai. de 2007

Vejo a passagem do tempo expressa no passar das horas, dos fatos, das pessoas.
O relógio registra o tempo em milésimos, que são segundos, que são minutos, que são horas...dias...semanas...meses...anos.
Fatos que se fazem recordar registram o tempo por passagens de momentos e épocas: nascimento, infância, aniversários, conquistas, términos, festas, reencontros, desencontros, perdas...
infinitudes de detalhes particulares a cada ser.
As pessoas trazem o resgistro do tempo em si: marcas do corpo, nas lembranças da memória, nas emoções, sensações e sentimentos gerados e passados.
Mas tudo não passa de uma simples manobra para o homem pensar que pode controlar o tempo!(Reflexões...Agosto, 2006)

5 de mai. de 2007


Reflexões traduzidas no decorrer dos caminhos da vida.


"Que dizer das direções então... Para que servem se ao sabor do vento nosso coração insiste em mostrar outra direção... Direção, esta, que existe somente na linguagem oficial dos tempos, pois nossos sentimentos e nossas emoções não obedecem direções... Simplesmente vão ao sabor de suas próprias dimensões!

Que meias sejam as palavras, pois inteiros serão seus significados, seus sentidos. Se, de meias em meias formos vivendo, quando findo, estaremos inteiros! (agosto/2006).


Quisera saber como passar os dias, mas já que não o sei...desejo que todos sejam, para todos, lindos dias de sol, ou então, com gotas de chuva para refrescar as horas. Ou uma brisa leve, ou vento forte para amainar as imprevisões do cotidiano (Novembro, 2006).

Simplesmente pelo fato de permanecermos presentes... aqui, ali, acolá. Simplesmente pelo ato de estarmos juntos... meses, semanas, dias...que seja! Essa situação revela-nos a dignidade que há em compartilhar a vida com outros. E assim, recomeçar mais um ano... mais um mês... mais uma semana... mais um dia em sua companhia. (Dezembro/2006)."