17 de mai. de 2007


O Amor.
(2007)

Tentar definir o Amor é uma tarefa proposta de solução indeterminada e atemporal. Inúmeras concepções sobre este sentimento buscam descrevê-lo sem, contudo, saber se o fizeram.
Um tema explorado, extrapolado, ilimitado. Permanente em literaturas, religiões, pinturas, canções, filosofias, filmes e ciências.
Embora isso, participando eu deste imenso universo, como não ousaria também tentar defini-lo?!
Concebo o Amor como um modo de ser característico da integração e diferenciação de um ser, que lhe permite ver, perceber, aceitar e encontrar um outro ser. O Amor é um sentimento que pressupõe auto-satisfação para poder doar-se aos outros num sentido de compartilhar.
O Amor implica num contato que permite apreciar as qualidades, conviver com limitações e aceitar o diferente.
O Amor não é uma relação com determinada pessoa, mas uma atitude, um sentimento que infere na relação de alguém com o mundo.
O Amor basicamente não é um sentimento por si só, mas que se mantém pela mutualidade de outros sentimentos e valores: respeito, confiança, carinho, amizade, companheirismo, compromisso.
E, por fim, permito-me dizer que a maturidade do amor, muitas vezes, traz ameaças a manutenção do mesmo. Embora devesse ser percebida e vivida como crescimento individual e compartilhado, pois no Amor acontece o paradoxo de dois seres serem um permanecendo dois.

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