18 de set. de 2010

QUANTO AO AMOR...(2010)

Eu não tenho definições ou filosofias para o Amor.
Se o escrevo, se o falo não é porque o saiba,
mas porque ele se realiza em mim mesmo que eu não perceba.
Não amo porque o seja fácil de fazê-lo.
Mas porque disso sou eterna e perpetuamente dependente.
É uma escolha; um ato, uma atitude descaradamente consciente.
Não procuro amar para existir.
Existo para amar porque isso me encoraja a viver; a seguir em frente.
Não dependo exclusivamente de alguém que me ame,
embora precise de alguém/alguéns que o faça.
Dependo, sim, de amar mais e mais alguém e alguéns.

Amo porque me é sagrado a relação com a vida, com o humano;
Embora nem sempre, ou quase sempre, não a declare.

Amo porque isso me encanta,
Mesmo quando as pessoas não o percebem o quanto amo,
Quando expresso e como amo.

Amo sem eira nem beira,
Em curvas e retas,
Em subidas e descidas,
Na chuva, no seco, na terra, no ar, no mar.
Amo com começos e alguns fins.
Embora não o saiba fazê-lo ainda sem condições e expectativas!

Amo porque me satisfaz viver (mesmo que nem sempre me seja agradável).

Quando amo procuro compreender, aproximar, viver, entregar, encontrar;
compartilho, incluo, escuto, silencio; choro, sorrio conjuntamente;
deixo estar e deixo partir (mesmo que doa).
Acredito e confio intensamente.
Tenho fé, indiscutivelmente.
Quando amo RESPEITO!

Quando amo tenho tempo...
Tempo de sobra!

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