10 de abr. de 2011

PROSEANDO COM O TEMPO.

Bati a porta do Tempo e com licença adentrei. O tempo me convidou pra prosea. são dessas prosas confortáveis e desconfortáveis. dessas que preparam para a vida. uma composição de ruídos e silêncios pausados no aguardo de um contra-argumento. de respostas. de questionamentos. de elogios. de críticas. de simples reflexão. trata-se de um desses conversê que foge mesmo a medida do próprio anfitrião - o Tempo - por se faze em narrativas por ademais envolventes. essa prosa me surpreende. não poderia ter pensado ou imaginado ou fantasiado que fosse, o quanto se faz sabedoria nesse prosea. prosea assim, meio que desligado de uma presença de fato, que se recusa a um corpo fisico. é de uma experiência particularmente única. é como provocar um eco dos próprios pensamentos. das próprias vivências. reverberações de sentidos e de sentimentos. e, às prosas, se falam de tudo...o que aconteceu: do nascimento. das traquinagens da infância. das rebeldias da adolescência. de tudo o que acontece: das escolhas e responsabilidades da maturidade. do conhecimento transformado em vida. das emoções e sentimentos existidos. dos momentos solitários. dos momentos compartilhados. de tudo o que está por acontecer: ... e ainda não aconteceu. a prosa tá mais de boa e há de se prolonga até o dia clarea. é preciso cadencia o ritmo e espaça o conversê pra dá lugar pro descanso merecido. que novas e outras prosa havera de se chega.

Um comentário:

Gil Maulin disse...

prosa que vai longe!