O cheiro de café
expandido pela casa. O pão com manteiga, quentinho sobre a mesa. O travesseiro
afofado para despertar sonhos belos e serenos. Um beijo suave a testa para
relaxar no adormecer. Deitar juntinho, apenas. Acordar com um abraço sorrindo.
Ficar ao lado, em silencio. Estar presente, ausente. Uma receita que não deu
certo. A luz que acabou, mas trouxe a penumbra suave das velas. O banho de
chuva não planejado. Engatar o dedinho mingo um no outro. O olhar provocador...
“assim, meio de lado, já saindo, indo embora...”(RPM...que anos 80! Uau!). Um
suspiro aparentemente sem motivo, naquele momento indiscreto. Sorrir o dia
inteiro. Gargalhar até a barriga doer e os olhos lacrimejarem. Dividir o ultimo
pedaço da pizza. Um cafuné. Uma massagem nos pés. Abraços de intenções e com
vontades mil. Abraços sem intenções. Sustentar sonhos, realizar realidades. Ter
paciência. Ficar calado. Chorar em sigilo. Orar em nome de alguém, por alguém,
por algo. Reclamações do que não está bom, poderia ser melhor...também fazem
parte das muitas formas de amar. Descobri...
... o fazer expressa
plenamente as formas de amar. Pois o amor não é uma teoria, mas sim uma prática
cotidiana. Expressa no gesto mais simples de ...fazer gentilmente!
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