Da semente pequenina germina um alimento do
corpo, do espírito, da natureza. Arroz da várzea...da montanha...do planalto. Habitados
por espécimes pequeninas. E frequentado por diversas que se fazem gansos,
patos, galinhas, pintos, pássaros. Homens, mulheres, crianças, velhos. As
plantas emergem superfície acima e crescem a procura da luz. Para criar ao tempo
de colheita um tapete naturalmente fresco. Embeleza ao olhar os campos tomados
de tonalidades diversas de verdes. No arrozal o vento sopra leve, sopra forte,
sopra frio, sopra quente. Sopra! Presença certa em festas e rituais
significando bem-aventura, abastança à vida. Colheita com mãos, colheita com máquinas.
Do processo da terra para o processo do homem: secagem, limpeza, separação de
grãos, embalagem, transporte de viagens, prateleiras, sacolas, panela, tempero,
cozimento. Mesa posta, prato posto. Arroz no prato. Arroz na boca. Arroz de
combinações tantas: Arroz com feijão. Arroz com lentilha. Arroz com ovos. Arroz
com linguiça. Arroz com batata frita. Arroz com molho. Arroz com ervilha. Arroz
carreteiro. Simplesmente arroz. Combinação inúmeras de gostos requintados a
caipiras. Pra todo gosto. Pra todo tipo. Pra todo povo.
*Para uma amiga que se encantou com o poético dos
arrozais brasileiramente catarinenses.
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