21 de fev. de 2012

LINGUAGEM DO VENTO.

Como brisa ao findar dos dias.
Como ventania no transcorrer das tempestades.
Como murmúrio aos amanheceres.
O vento tem sua linguagem particular.
Uma linguagem integrada ao balançar dos galhos,

ao esvoaçar das folhas;
aos tempos das estações.
Vento que canta, encanta, aterroriza.
Varre meus pesares.
Refresca minhas memorias.
Espalha meus sentimentos.
Reúne meus pensamentos.
Revela-me qual o segredo de sua liberdade!
Ir por lugares diversos,
Passar por tamanhos ínfimos,
Desprender-se por espaços limitados [...]

Talvez tenha que aprender a escuta-lo no sopro diário de sua presença.
Ou ausência!

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