Tem dias
que gostaríamos que o tempo parasse.
Até mesmo
que voltasse almejando
preservar algo ou alguém que nos trouxe aconchego;
que nos
trouxe paz.
Enfim, preservar
a sensação de estarmos plenos e felizes.
Mas,
tenho me dado conta que não desejo que o tempo volte. Ou mesmo, que pare.
Então,
chamei o Tempo para uma conversa ao pé do ouvido...
Sou-lhe
tão grata que me tem chego tão preenchido de surpresas agradáveis!
Quero
apenas que continues a passar no compasso que lhe for devido.
No
ritmo que for preciso.
Quero
apenas que não me faltes com sua ausência, pois preciso que sejas contínuo para
que eu alcance a mesma condição de plenitude e felicidade.
Eu
preciso que faças sua parte: passe!
Que conduzas as horas
compostas por minutos numa gostosa brincadeira de passa-passa;
que os dias sigam
um após o outro;
que as manhãs acordem e que as noites cheguem para adormecer;
que
as expressões me sirvam ao meu tempo passageiro: ‘logo, daqui uns dias, em
breve’ na excelência de seu mais simples significado, mas tão expressivo para mim nesse
instante.
que os trajetos dos meus dias se façam diversos para minha distração;
que alimentes minhas intenções no instante de agora com curiosidades;
que me alivie alguns sentimentos, mas intensifique outros.
Já não
me importo se, à passagem do tempo, também advém a da minha existência.
Quero apenas e, simplesmente, que siga com os momentos que estão a acontecer.
Quero apenas e, simplesmente, que siga com os momentos que estão a acontecer.
E nessa brincadeira, Tempo, que você passe a meu
favor.
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