19 de out. de 2013

GRATIDÃO.


Peço licença para me repetir da soletração de uma palavra dita:gratidão.
meu português brasileiro fez uma tentativa de significar este vocábulo: gratidão
talvez tenha ficado meio sem jeito.
Um tanto misturado...miscigenado...multifacetado de significados.
alguns bem arranjados. Outros um tanto quanto incertos.
Pensei gratidão como...
o abraço forte, o beijo afetivo, o sol que aquece, a chuva que molha.
O pé no chão com sensação de alívio. O abrir e o fechar dos olhos. O sonho planejado.
O sorriso largo. O choro sentido. O caminhar sem rumo. o Ouvir curioso.
Até mesmo uma dor sentida. um perda ocorrida. Uma distância mantida.
Uma aproximação provocada.
E, nesse tentar, senti a tal da gratidão quando me tomou...
Uma emoção gratuita que me preenche com espaços de sentir mais.
Um sensação aconchegante de expandir até onde não se alcança.
Um pensamento que repousa internamente e ali se deixa permanecer tênue.
Uma atitude que impulsiona o querer agir mais e mais em uma cadência serena.
Um único e simples gesto que amortece a dor-tristeza, a dor-decepção, a dor-fraqueza
e, até mesmo, a dor-perda.
A tal gratidão não é secreta, nem é segredo.
Diz respeito ao nosso agir cotidiano.
Cabe aos pequenos espaços da vida.
Basta-se e define-se por si só através de sua peculiaridade:
está ao alcance de toda pessoa a qualquer momento,
mas é uma escolha única e particular.
E, nos entremeios dos acontecimentos da vida cotidiana,
a gratidão vem preenchendo meu existir.
De maneira a transformar o caminho mais suave, mais alegre e mais belo
                                               ....
porque metade de mim é amor, mas a outra...é gratidão*.

*(parafraseando a música Metade de Oswaldo Montenegro).


Nenhum comentário: