Desconheço tantos caminhos e
quantos ainda a seguir.
Também existem dúvidas se quero
conhecê-los.
Minhas vontades são de
percorrê-los, apenas.
Ampliá-los na descoberta de
outros traçados!
Comigo tenho um punhado de
recordação, um punhado de vivência, um punhado de lição, um punhado de
respeito, um punhado de sentimentos, um punhado de emoções, um punhado de
conquistas, um punhado de escolhas e decisões e um montinho de consequências.
Existo no momento atual da minha
história ajeitada até então:
nas datas e nascimentos, nos
nomes e sobrenomes, nas comemorações, nas saudades, nas viagens, nas
transformações, nas presenças e nas ausências, nas distancias e nas
proximidades, nos términos e nos começos e também, em algumas continuidades.
Às vezes me perco entre
acontecimentos, apenas para ter a satisfação de me encontrar. De me
reencontrar... na amplidão das paisagens, em reflexões sobre a existência, em
caminhadas tranquilas, em palavras melodiosas, em músicas tocantes, em
descansos tranquilos, em lugares e pessoas aconchegantes, em afetos agradáveis,
em sorrisos espontâneos, em gestos gentis, em histórias contagiantes.
Embora me aflore a consciência do
caminhar só, não há solidão.
Mas sim a licença saber instituir
espaço para o novo, para o reconstruído, para o que ainda está. Para o que há
sem haver. Sem se importar com o tamanho.
Permitir-me olhar simplesmente,
sem muitas qualificações, identificações, interpretações, nomeações.
Vivendo os amanheceres e
anoiteceres de dias aparentemente iguais.
Até a permissão de acreditar com
o coração confiante de me amanhecer novíssima depois de cada anoitecer.
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