20 de out. de 2015

ENTÃO...

Desconheço tantos caminhos e quantos ainda a seguir.
Também existem dúvidas se quero conhecê-los.
Minhas vontades são de percorrê-los, apenas.
Ampliá-los na descoberta de outros traçados!

Comigo tenho um punhado de recordação, um punhado de vivência, um punhado de lição, um punhado de respeito, um punhado de sentimentos, um punhado de emoções, um punhado de conquistas, um punhado de escolhas e decisões e um montinho de consequências.

Existo no momento atual da minha história ajeitada até então:
nas datas e nascimentos, nos nomes e sobrenomes, nas comemorações, nas saudades, nas viagens, nas transformações, nas presenças e nas ausências, nas distancias e nas proximidades, nos términos e nos começos e também, em algumas continuidades.

Às vezes me perco entre acontecimentos, apenas para ter a satisfação de me encontrar. De me reencontrar... na amplidão das paisagens, em reflexões sobre a existência, em caminhadas tranquilas, em palavras melodiosas, em músicas tocantes, em descansos tranquilos, em lugares e pessoas aconchegantes, em afetos agradáveis, em sorrisos espontâneos, em gestos gentis, em histórias contagiantes.

Embora me aflore a consciência do caminhar só, não há solidão.
Mas sim a licença saber instituir espaço para o novo, para o reconstruído, para o que ainda está. Para o que há sem haver. Sem se importar com o tamanho.
Permitir-me olhar simplesmente, sem muitas qualificações, identificações, interpretações, nomeações.
Vivendo os amanheceres e anoiteceres de dias aparentemente iguais.
Até a permissão de acreditar com o coração confiante de me amanhecer novíssima depois de cada anoitecer.


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