Existem memórias que são abundantes fontes
afetivas para abastecer o Espírito.
Rememorá-las é como caminhar descalço na areia
da praia num começo de manhã vendo o nascer do sol com gentileza. Como andar
pela floresta sentindo o frescor daquele ventinho que se choca contra sua pele
suavemente. É como o cheiro do café recém coado e do bolo ainda quentinho
saindo do forno. É como se balançar na rede da varanda numa tarde
preguiçosamente deliciosa.
É um cafuné gostoso que a vida lhe oferece
acompanhado de um colo que embala.
Rememorar alegrias. Nostalgias. Mimos. Fatos diversos da vida. Seja
quando estamos repletos de alegria, sucesso, saúde, felicidade; ou seja, quando estamos cabisbaixos, tristes, cansados,
aborrecidos, desacreditados. Podemos escolher uma delas para nos regar com a
energia agradável, com o sentimento reconfortante, com a emoção motivadora de
que é a vida é feita. Ver de novo. Sentir de novo. Alimentar o coração, o
corpo, a mente e o espírito. É um combustível para reabastecer nosso tanque de
sabedoria.
É uma maneira afetiva de revigorar a energia do
momento que nos faz agora.
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